Doença de Parkinson: quando procurar um neurologista?
Postado em: 19/08/2021
Você já deve ter ouvido falar sobre a doença de Parkinson, mas você sabe identificar os sintomas e notar quando procurar por um neurologista?
Hoje vamos te apresentar um pouco mais sobre essa doença.
Veja só!
O que faz um neurologista?
O neurologista é o médico responsável por prevenir, diagnosticar e tratar doenças relacionadas ao sistema nervoso central, periférico e músculos.
Os pacientes não costumam buscar por este profissional de maneira espontânea, sendo normalmente encaminhado por outros especialistas.
Por vezes essa especialidade é confundida com a psiquiatria, no entanto, este é responsável por transtornos psicológicos e saúde mental, enquanto a neurologia é responsável pelo cérebro.
Veja alguns sintomas que você deve ficar atento, pois podem sinalizar a necessidade de consultar um neurologista:
- Dores de Cabeça;
- Desmaios;
- Problemas de memória;
- Tremores;
- Doença de Parkinson;
- Distúrbios do sono como ronco ou apnéia;
- Problemas musculares ou de motricidade;
- Confusão mental, entre outros.
A doença de Parkinson
A doença de Parkinson consiste em um distúrbio neurológico do movimento.
É progressivo e degenerativo, usualmente diagnosticado em pessoas acima dos 60 anos, mas é cada vez mais comum entre os jovens.
Conforme a doença avança, se torna cada vez mais incapacitante, dificultando ou impossibilitando a realização de atividades simples do cotidiano.
Os sintomas envolvem o controle motor, capacidade de controlar os músculos e movimento.
Veja como os sintomas se manifestam:
1 – Tremor
O tremor é o sintoma mais conhecido da doença de Parkinson.
Muitas vezes pode começar de forma ocasional, como um dedo que eventualmente apresenta tremor e depois se espalha para todo o braço.
Esta agitação involuntária e rítmica de um membro ou cabeça pode ocorrer em apenas uma parte ou lado do corpo, até mesmo em todo corpo.
2 – Rigidez
A rigidez é uma inflexibilidade dos membros ou articulações.
Muitas vezes começa nas pernas ou pescoço, afetando a maioria das pessoas com o diagnóstico.
Neste sintoma, os músculos se tornam tensos e contraídos, podendo haver presença de dores e incômodos.
3 – Bradicinesia ou acinesia
Esta é a lentidão ou ausência de movimento, um dos sintomas clássicos da doença de Parkinson.
Ao longo do tempo após o diagnóstico, o paciente pode apresentar uma postura inclinada e caminhar lento e arrastado.
Além disso, a perda da possibilidade de movimento também pode ocorrer, podendo ser temporária ou total.
4 – Instabilidade postural
Representa a deficiência de equilíbrio e coordenação motora.
O paciente que apresenta instabilidade postural pode ter a cabeça inclinada e os ombros caídos.
Este fato desenvolve um encurvamento para frente ou para trás, podendo haver quedas.
Opções de tratamento
Após avaliação neurológica e diagnóstico da doença de Parkinson, algumas das possibilidades de tratamento envolvem:
- Uso de medicamentos dopaminérgicos;
- Medicamentos inibidores de decarboxilase;
- Medicamentos agonistas de dopamina;
- Anticolinérgicos;
- Inibidores de MAO-B e COMT;
- Terapia de estimulação cerebral profunda;
- Entre outras possibilidades de tratamento com uma equipe interdisciplinar, como psicólogos e fisioterapeutas.
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Ele é médico especialista em Neurologia e atua especificamente com Distúrbios do Movimento.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445