Qualidade de vida e Parkinson: Estratégias de adaptação

Postado em: 04/11/2024

O Parkinson traz uma série de desafios, mas adotar estratégias adequadas pode contribuir significativamente para a qualidade de vida. 

Mesmo diante das limitações que a condição pode trazer, ajustes no estilo de vida, tratamentos médicos e apoio psicológico podem beneficiar a autoestima, a autonomia e o bem-estar dos pacientes. 

Neste artigo, vou comentar algumas dessas estratégias de adaptação. Continue a leitura para conferir!

Noites melhores, dias melhores na doença de Parkinson

O sono tem um papel essencial na saúde e bem-estar de qualquer pessoa, mas se torna ainda mais crítico para quem vive com Parkinson

Problemas de sono, como insônia, sonolência diurna e distúrbios de comportamento durante o sono REM, são comuns entre os pacientes. 

Dormir melhor pode resultar em um dia mais produtivo e com menos sintomas, como rigidez e fadiga. 

Para melhorar a qualidade do sono, é fundamental adotar hábitos saudáveis e práticas específicas.

São boas dicas:

  • Estabeleça uma rotina de sono: Manter horários regulares para dormir e acordar ajuda a regular o relógio biológico, melhorando a qualidade do sono.
  • Crie um ambiente propício para o sono: O quarto deve ser um local confortável e tranquilo, com pouca luz e ruídos. A temperatura também deve ser adequada.
  • Evite estimulantes antes de dormir: Cafeína, nicotina e até certos medicamentos podem prejudicar o sono. Consultar um médico sobre ajustes na medicação pode ser útil.
  • Faça exercícios leves: Atividades como caminhada ou alongamento durante o dia podem promover um sono mais reparador à noite.

Estas práticas não apenas favorecem noites mais tranquilas, mas também têm um impacto positivo nas atividades diurnas, melhorando a disposição e a qualidade de vida.

Agende uma consulta para conversarmos sobre dicas específicas para você e sua rotina!

Adaptando o dia a dia diante do Parkinson

Também  essencial adotar outras estratégias para melhorar a rotina e enfrentar os sintomas da doença de Parkinson

Ajustes simples no ambiente e na rotina diária podem ajudar os pacientes a manterem a confiança ao longo do tempo. 

Abaixo, destaco algumas dessas estratégias de adaptação:

  • Modificações no ambiente: Adaptar a casa para facilitar a mobilidade é uma das primeiras medidas que pode melhorar a segurança e a qualidade de vida. Instalar barras de apoio em locais estratégicos, como banheiros e corredores, além de remover tapetes e outros objetos que possam causar quedas, é fundamental.
  • Terapias complementares: Fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia são ferramentas valiosas para manter ou recuperar habilidades afetadas. A fisioterapia pode ajudar na manutenção da força muscular e da flexibilidade, enquanto a terapia ocupacional adapta atividades do cotidiano para torná-las mais acessíveis. A fonoaudiologia, por sua vez, trabalha questões relacionadas à fala e à deglutição, que podem ser afetadas pela doença.
  • Nutrição equilibrada: Uma dieta rica em fibras, vegetais, frutas e proteínas magras pode não apenas melhorar a energia diária, mas também ajudar no controle de sintomas, como constipação, que é comum entre pacientes com Parkinson. Além disso, manter uma boa hidratação é essencial para o funcionamento do organismo e pode contribuir para a mobilidade intestinal.

Convido você a vir conversar sobre o seu dia a dia para que eu possa oferecer recomendações personalizadas!

Apoio psicológico e social

O bem-estar mental é um componente crítico na qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson. 

O diagnóstico e a progressão da doença podem desencadear sintomas como depressão e ansiedade, que devem ser abordados de maneira adequada. 

A presença de apoio psicológico e social é um importante diferencial para o enfrentamento dessas questões emocionais e pode ser alcançada de diferentes formas.

Participar de grupos de apoio é uma maneira eficaz de promover a interação social e o compartilhamento de experiências com outras pessoas na mesma situação. 

Essas interações proporcionam um senso de comunidade e pertencimento, reduzindo a sensação de isolamento que, por vezes, acompanha o diagnóstico. 

A terapia também é recomendada para lidar com mudanças emocionais, ajudando os pacientes a desenvolverem estratégias de enfrentamento mais saudáveis e eficazes.

A importância do exercício físico regular

A atividade física é uma parte essencial do manejo da doença de Parkinson, pois pode ajudar a melhorar a mobilidade, a força e o equilíbrio. 

Exercícios de baixo impacto, como caminhadas, natação ou tai chi, são especialmente benéficos, pois combinam movimento com técnicas de relaxamento, minimizando os sintomas de rigidez e promovendo uma sensação geral de bem-estar.

Incorporar o exercício à rotina diária é uma forma de cuidar da independência, além de melhorar a saúde cardiovascular, o humor e a qualidade do sono. 

Recomenda-se consultar um fisioterapeuta ou um profissional de educação física para elaborar um plano de exercícios personalizado, adaptado às condições individuais do paciente.

Essas estratégias promovem uma melhor qualidade de vida para os pacientes com doença de Parkinson, permitindo um controle mais efetivo dos sintomas e uma vida mais ativa.

Você pode conferir meu site para mais informações sobre essa doença ou pode entrar em contato para marcar uma consulta. Envie uma mensagem pelo WhatsApp!

Dr. Rubens Cury
Neurologista Especialista em Parkinson
Professor Livre-docente da Universidade de São Paulo
CRM-SP: 131.445
RQE: 64.840

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