Qual é a função da dopamina no organismo?

A Dopamina é um neurotransmissor essencial produzido no cérebro, que serve como uma ponte de comunicação entre os neurônios. Sua atuação é fundamental para o bom funcionamento neurológico e fisiológico, impactando a motricidade, a motivação, o bem-estar emocional e a tomada de decisão.

Essencial no mecanismo de prazer e recompensa, a dopamina está relacionada também a distúrbios motores, como a doença de Parkinson, e a várias condições psiquiátricas. Explore a importância dessa substância para o nosso corpo, seus efeitos e estratégias para aumentar seus níveis em pacientes com Parkinson.

Confira como a atividade física influencia os níveis de dopamina na doença de Parkinson, com insights do Dr. Rubens Cury. Assista ao vídeo aqui e veja dicas práticas para uma vida melhor!

Relação entre dopamina vs. funções do corpo

Conhecida como a “substância química do prazer”, a dopamina está envolvida no circuito de recompensa do cérebro. Quando você realiza atividades agradáveis, como assistir a uma comédia, seu cérebro libera dopamina, gerando uma sensação de bem-estar. Essa experiência positiva é memorizada pelo cérebro, incentivando a repetição de comportamentos ou atividades prazerosas. Os cientistas acreditam que a dopamina é parcialmente responsável por esse processo.

Além disso, a dopamina influencia diversas outras funções do corpo, incluindo:

  • Auxílio na digestão.
  • Manutenção da função cardíaca e renal.
  • Melhoria da memória e do foco.
  • Modulação do humor e das emoções.
  • Controle dos movimentos.
  • Processamento da dor.
  • Gestão da função pancreática e da regulação da insulina.
  • Estímulo ao comportamento de busca por prazer e recompensa.
  • Regulação do sono.
  • Mediação da resposta ao estresse. 

É importante destacar que a dopamina não age sozinha. Ela interage com outros neurotransmissores e hormônios, como serotonina e adrenalina.

Quais são os efeitos de níveis baixos de dopamina?

Níveis reduzidos de dopamina estão associados a condições como depressão, esquizofrenia e psicose. Por outro lado, altos níveis podem causar agressividade e dificuldade em controlar impulsos, além de estar relacionados ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e ao vício.

A doença de Parkinson, caracterizada pela falta de dopamina nas áreas cerebrais responsáveis pelo movimento, manifesta sintomas como rigidez muscular e dificuldades motoras.

Os sinais de desequilíbrio de dopamina variam e podem ser físicos, como cãibras, problemas digestivos, pneumonia, insônia e lentidão motora, ou psicológicos, incluindo fadiga, desmotivação, tristeza, baixa libido e alucinações.

Como a motivação e escolhas saudáveis impactam o tratamento do Parkinson?

Para quem convive com Parkinson, é crucial escolher atividades físicas prazerosas, evitando aquelas que pareçam obrigatórias ou desmotivadoras. A falta de interesse pode resultar em ausência de liberação de dopamina durante a atividade, eliminando a sensação de recompensa e, consequentemente, a adesão ao tratamento. Isso pode levar à frustração e ao sentimento de incapacidade.

Pesquisas indicam que é possível aumentar os níveis de dopamina através de melhorias no comportamento e na atitude. A motivação, construída sobre o estabelecimento de metas e a determinação para atingi-las, é fundamental. Um estilo de vida saudável, com uma alimentação balanceada e exercícios regulares, pode retardar a progressão da doença de Parkinson.

A pessoa motivada prepara-se para superar contratempos e enfrentar falhas sem desistência, cultivando perseverança, persistência e determinação. Se você enfrenta o Parkinson, é essencial aprender a superar obstáculos e fracassos, encarando-os como parte do caminho para uma vida mais saudável e ativa.

Tratamentos para a doença de Parkinson

Embora não haja cura para o Parkinson, existem tratamentos disponíveis para aliviar os sintomas. Alguns dos mais comuns incluem:

Medicação: certos medicamentos podem aumentar os níveis de dopamina ou influenciar outros neurotransmissores, como a acetilcolina. Eles costumam tratar também sintomas não motores, como a depressão. A combinação de levodopa e carbidopa é prescrita com frequência para elevar os níveis de dopamina no cérebro.

Cirurgia: quando os medicamentos não são mais eficazes, a cirurgia pode ser considerada. A estimulação cerebral profunda (DBS), que consiste na inserção de eletrodos cerebrais para estimular o cérebro de forma indolor, é uma opção para reduzir os sintomas motores da doença.

Terapias complementares: várias terapias podem fornecer alívio para os sintomas do Parkinson, como dietas saudáveis, atividade física regular, fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia.

Quer entender melhor a relação entre atividade física e dopamina na doença de Parkinson e como isso pode transformar sua vida? Marque uma consulta com o Dr. Rubens Cury e descubra estratégias personalizadas para otimizar seu bem-estar. Ele é especialista em Parkinson, Tremor Essencial, Distonia e Estimulação Cerebral Profunda (DBS). Possui doutorado em Neurologia pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em Neurologia pela Universidade de São Paulo e Universidade de Grenoble, na França.

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