Prática de exercícios físicos retardam efeito de Parkinson
Postado em: 19/09/2022
Você já ouviu falar que a prática de exercícios físicos retarda os efeitos da doença de Parkinson?
Pois é!
Neste texto, já conversamos sobre os meios de manter um paciente com Parkinson ativo.
Ou seja, já abordamos as formas de manter a atividade do enfermo.
Agora, vamos falar sobre as formas como os exercícios físicos reduzem os sintomas da doença.
Sabemos que, em geral, os exercícios físicos representam benefícios para a saúde,
Ocorre que, no caso de quem sofre de doença de Parkinson, as benesses são ainda mais relevantes.
Siga conosco para saber sobre o assunto!
Antes de mais nada, quais os sintomas da doença?
Primeiramente, antes de adentrar aos benefícios da prática de exercícios físicos, é preciso citar os sintomas da doença de Parkinson.
Com isso, a pessoa que sofre da patologia normalmente apresenta, dentre outros possíveis, os seguintes sintomas:
- Rigidez dos músculos
- Instabilidade na postura
- Alteração na fala
- Perda ou dificuldade na coordenação motora
- Lentidão nos movimentos
- Tremores, normalmente quando em repouso
- Congelamento da marcha (interrupção súbita, quando em caminhada)
Como a patologia é progressiva, com o passar do tempo as limitações tendem a piorar.
Isso significa que tomar as medidas cabíveis para retardar os efeitos da doença é de suma importância.
Ou seja, é preciso buscar a melhoria da qualidade de vida do paciente que sofre de doença de Parkinson.
E é exatamente aí que entram os exercícios físicos, explicamos adianta o porquê.
Como os exercícios físicos retardam os efeitos da doença de Parkinson?
Como já citamos, a doença em questão tem natureza progressiva, ou seja, quanto mais passa o tempo, maiores são as chances de piora do quadro clínico.
Vários estudos comprovam que a prática de exercícios físicos produz efeitos cerebrais que combatem os sintomas neurológicos causados pela moléstia.
Isso porque a moléstia causa a queda dos níveis de dopamina no cérebro.
A dopamina se trata de um neurotransmissor, atuante no sistema nervoso central.
Assim, a afetação dos níveis de dopamina leva aos efeitos da doença de Parkinson.
Os exercícios físicos servem exatamente para reduzir a velocidade de queda da dopamina. Ou seja, a atividade física age como um protetor do cérebro.
Por isso, é de extrema importância a realização desses exercícios, sempre sob a supervisão de um médico especialista.
Entendam: a atividade física não freia a doença. Ela é um tratamento complementar. Infelizmente a doença de Parkinson não tem cura. Mas sim, o tratamento adequado envolve medicações corretas e atividade física em moderada intensidade.
A lista de exercícios normalmente indicada envolve caminhada, natação, andar de bicicleta, dentre outros possíveis esportes.
Em todo caso, sugerimos a busca de atendimento médico em caso de suspeita de doença de Parkinson.
Percebendo quaisquer dos sintomas citados, uma orientação médica da área da neurologia será o ideal para proteger a saúde do paciente.
Inclusive, um profissional médico neurologista poderá passar toda a orientação relativa aos tratamentos e medidas para combate à doença de Parkinson.
Sendo assim, busque ajuda de um profissional neurologista, pois um profissional especializado poderá dar um diagnóstico definitivo.
Para saber o que um neurologista faz, clique aqui.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445