Prática de exercício físico retarda efeito de Parkinson?
Postado em: 19/08/2022
A doença de Parkinson é causada pela morte de células cerebrais de uma região específica do cérebro, a substância negra.
Essa área do cérebro regula a produção de dopamina, neurotransmissor responsável por uma série de funções vitais, dentre elas, o controle dos movimentos e coordenação motora.
Com isso, um dos efeitos da falta de produção de dopamina são os tremores, movimentos lentos e involuntários.
É uma doença comum em idosos, no entanto, cada vez mais pessoas têm recebido o diagnóstico precoce de Parkinson.
Existem estudos na área que afirmam o efeito benéfico da prática de exercício físico no efeito de Parkinson.
Deste modo, abordaremos neste texto mais detalhes acerca do tema.
Continue lendo e saiba mais!
Como a prática de exercícios físicos retarda o efeito do Parkinson?
Embora ainda não haja cura, existem medicamentos indicados para o controle dos sintomas do Parkinson.
No entanto, estudos apontam o benefício da atividade física para retardar o efeito do Parkinson.
Isto é, já é comprovado que a prática de exercício físico é capaz de contribuir para a melhor qualidade de vida do paciente.
Caminhada, treinamento de força e flexibilidade, atividades de postura e a prática de alguns esportes, foram exercícios testados em pacientes portadores de Parkinson e que tiveram efeito retardante dos efeitos da doença.
A prática de atividade física possui efeito neuroprotetor, diminuindo a vulnerabilidade da dopamina aos agentes agressores.
Com isso, o exercício físico pode contribuir para atrasar o progresso da doença.
É benéfico aos pacientes não só pelo aspecto motor, mas também social e psicológico, uma vez que promove a sensação de bem-estar.
Os estudos revelam que praticar atividade física tem efeitos melhores do que apenas fisioterapia de forma isolada.
Seja orientado por um especialista!
Cada vez mais pacientes têm recebido o diagnóstico precoce da doença, o que favorece muito o retardamento do avanço.
Para isso, é necessário fazer o acompanhamento com neurologista regularmente.
Isso garante o sucesso das práticas preventivas e auxilia no controle dos sintomas quando a doença já está plena no organismo.
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E, não deixe de consultar o médico ao sinal de qualquer sintoma atípico ou como forma de check-up.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445