Parkinson: biomarcador pode diagnosticar a doença de forma rápida
Postado em: 30/11/2022
O Parkinson é uma doença degenerativa neurológica que pode causar tremores e lentidão dos movimentos. É caracterizada por tremor em repouso, rigidez muscular e dificuldade para se movimentar. Há também sintomas não motores como a diminuição do olfato, transtornos do sono, alterações intestinais e depressão.
Atualmente, seu diagnóstico é feito por exame clínico, de imagem, tomografia computadorizada e testes neurológicos.
A identificação precoce do Parkinson pode ser determinante para um tratamento eficaz contra a doença, podendo retardar o seu avanço. Para ajudar nisso, um grupo de cientistas desenvolveu um biomarcador que permite o reconhecimento da doença com amostras sanguíneas.
É muito importante encontrar biomarcadores confiáveis que possam distinguir essa de outras condições, monitorar sua progressão ou indicar uma resposta terapêutica. Os biomarcadores podem ser clínicos, de imagem, bioquímicos e genéticos.
Existem algumas técnicas de imagens cerebrais. Uma das principais chama-se Trodat. O Trodat é um exame de tomografia cerebral em que um contraste é injetado e se liga às células produtoras de dopamina, ajudando na identificação do Parkinson.
Os biomarcadores de diagnóstico são importantes e ajudam médico e paciente a reconhecerem a doença e iniciarem o tratamento precocemente. Quer saber mais? Consulte o neurologista Dr. Rubens Cury, especialista em Parkinson e cirurgia de DBS.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445