Marca-passo para o cérebro
Postado em: 05/12/2022
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença de Parkinson atinge cerca de 1% da população mundial, acima dos 65 anos. Só no Brasil, cerca de 400 mil pessoas são portadoras da doença. Embora esses números sejam preocupantes, informações sobre o problema e os métodos de tratamento ainda são pouco conhecidos no país.
Uma alternativa para pacientes com sintomas em estágios moderadamente avançados (cinco a dez anos após o diagnóstico) é o implante do marca-passo cerebral. O equipamento é semelhante ao marca-passo cardíaco: é pequeno e funciona com impulsos elétricos localizados. Ele age sobre áreas do cérebro afetadas pela doença, regredindo o avanço dos sintomas.
Dessa forma, o paciente resgata a própria autonomia para realizar tarefas cotidianas.
Para implantar o marca-passo, o paciente é submetido a uma cirurgia. Os eletrodos são colocados no cérebro e ligados ao marca-passo, que fica sob a pele na altura da clavícula.
Estudos já comprovaram que a técnica melhora a função motora em pessoas com Parkinson, em comparação com o uso da medicação sozinha. Com a melhora dos sintomas, o paciente pode diminuir as medicações.Dúvidas? Agende uma consulta com o neurologista Dr. Rubens Cury, especialista em Parkinson e cirurgia de DBS.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445