Ambroxol trata a doença de Parkinson?

Embora ensaios anteriores tenham sido promissores, mais pesquisas são necessárias para determinar a eficácia e segurança do Ambroxol no tratamento da doença de Parkinson. Isso envolve a avaliação precisa de dosagens e frequências adequadas.  O ensaio ASPro-PD, em fase 3, oferece esperança de que, em breve, possa surgir um novo medicamento capaz de desacelerar a progressão da doença. Saiba mais aqui!

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O que é ambroxol?

Em 2009, pesquisadores descobriram que um medicamento utilizado para tratar tosse e dor de garganta, o Ambroxol, poderia ser usado também para o tratamento de pacientes com Parkinson.

O Ambroxol aumenta os níveis de uma enzima chamada GCase, que é conhecida por ajudar a eliminar os resíduos que se acumulam nas células cerebrais. Na doença de Parkinson, o acúmulo de uma proteína chamada alfa-sinucleína é observado frequentemente no tecido cerebral. Acredita-se que o Ambroxol pode ajudar a melhorar a capacidade do corpo de eliminar esses aglomerados de alfa-sinucleína e prevenir danos às células do cérebro. 

Os resultados de um ensaio do medicamento em 2020, financiado e apoiado pela Cure Parkinson’s e seus parceiros estratégicos, mostraram que o Ambroxol era seguro para pessoas com Parkinson. Também mostrou que a droga poderia atingir a área do cérebro necessária para aumentar a GCase.

O novo ensaio testará a medicação em um grupo maior de pessoas com Parkinson. Ele irá compará-lo a um medicamento simulado para ver se pode retardar a progressão da doença.

Explorando o potencial do Ambroxol no tratamento da doença de Parkinson

Após análise dos dados laboratoriais pré-clínicos da equipe do professor Anthony Schapira na Faculdade Universitária de Londres (UCL), um comitê de especialistas reunido pela Cure Parkinson’s selecionou o Ambroxol, para um estudo mais detalhado sobre sua capacidade de desacelerar a progressão do Parkinson. Essa escolha foi motivada pelos resultados promissores de um ensaio clínico de fase 2, que indicaram que o Ambroxol pode melhorar a degradação e remoção de proteínas anormais acumuladas nas células cerebrais – um marcador da doença.

No estudo de fase 2, realizado no Reino Unido com 17 pacientes com Parkinson, contou com o apoio da Cure Parkinson’s, do Van Andel Institute e da John Black Charitable Foundation. Os achados deste ensaio, somados a outras evidências pré-clínicas e clínicas, reforçam o potencial do Ambroxol e de medicamentos semelhantes, conhecidos como moduladores GCase, como uma área promissora para explorar tratamentos que possam retardar ou interromper a progressão do Parkinson.

Próximos passos

O ASPro-PD, primeiro ensaio clínico de fase 3 de alcance global, conduzido sob a liderança do Professor Schapira, em colaboração com a instituição beneficente Cure Parkinson’s e o Van Andel Institute do Reino Unido, marca oito anos de dedicação à comunidade de Parkinson.

O estudo recrutará 330 participantes com Parkinson, distribuídos por 10 a 12 centros clínicos no Reino Unido. Este ensaio, controlado por placebo, envolverá a administração de Ambroxol durante dois anos aos participantes. 

O foco será avaliar a eficácia do Ambroxol em desacelerar a progressão da condição, utilizando uma escala que considera tanto a qualidade de vida quanto aspectos motores. 

O professor Schapira expressa seu entusiasmo: “É a primeira vez que um medicamento direcionado especificamente a uma causa genética específica da doença de Parkinson avança para um ensaio deste nível, culminando dez anos de pesquisa intensiva, tanto laboratorial quanto em estudos clínicos preliminares. 

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