A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum na população mundial, afetando cerca de 2% da população acima dos 60 anos.
Ela é causada pela degeneração e morte celular dos neurónios produtores do neurotransmissor dopamina no cérebro, comprometendo a transmissão da informação do nosso cérebro para os membros superiores e inferiores, levando a dificuldade nos movimentos realizados.
Estima-se que em 2040 haverá 17 milhões de pessoas acometidas pela doença no mundo, mostrando a importância da conscientização da população sobre o tema e do desenvolvimento de novas terapias que possam retardar a evolução dos sintomas.
A principal limitação motora relacionada à doença de Parkinson está relacionada à lentidão dos movimentos.
O indivíduo com Parkinson passa a apresentar lentidão nos movimentos nas mãos para pegar objetos, realizar a higiene pessoal, vestir-se, andar, e realizar as atividades do dia a dia. No início, o paciente e os familiares notam que as atividades diárias são feitas com maior dificuldade, exigem mais esforço, e leva mais tempo que o habitual.
Com o passar dos anos, as dificuldades aumentam, e podem comprometer de forma mais importante a marcha e o equilíbrio.
Além da lentidão dos movimentos, os pacientes com doença de Parkinson apresentam mais rigidez muscular, notada principalmente nos membros superiores, o que por vezes pode levar a dor, em especial nos ombros.
Finalmente, o tremor de repouso pode comprometer as atividades do paciente, como usar talheres, beber, e fazer movimentos finos com as mãos, como abotoar a camisa.
Apesar de ser o sintoma mais “visível” da doença, muitas vezes o tremor não compromete a funcionalidade do paciente, tendo um impacto mais social que funcional.
Readaptações e atividade física regular, associadas a medicações dopaminérgicas, ainda são o tratamento “padrão ouro” para a doença.
A cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda pode ser benéfica em casos selecionados. Novos estudos e pesquisas ao redor do mundo podem trazer esperança para novas terapias neuroprotetoras, que não apenas aliviem os sintomas, mas retardem a evolução dos mesmos.
Quer saber mais sobre a doença de Parkinson? Entre em contato com o Dr. Rubens Cury!