Parkinson: biomarcador pode diagnosticar a doença de forma rápida
Postado em: 16/06/2022
Atualmente, não existe nenhum teste específico para diagnosticar a doença de Parkinson, apesar de ser uma condição que atinge 10 milhões de pessoas em todo mundo.
O especialista médico responsável pelo diagnóstico da Doença de Parkinson é o neurologista.
Ele o faz com base em seu histórico médico, uma revisão dos sinais e sintomas e um exame neurológico e físico.
Exames solicitados para o diagnóstico do Parkinson
Testes de imagem não são particularmente úteis para diagnosticar a doença de Parkinson.
O médico pode sugerir uma tomografia computadorizada, mas são os sintomas e exames neurológicos que determinam o diagnóstico.
Exames de laboratório, como exames de sangue, podem ser solicitados para descartar outras condições que possam estar causando seus sintomas.
E testes de imagem, como a ressonância magnética e ultrassonografia serão usados para ajudar a descartar outros distúrbios.
Além dos exames, o médico pode lhe dar um medicamento específico para a doença de Parkinson.
A melhora significativa dos sintomas com este medicamento geralmente confirma o diagnóstico.
É preciso dizer que, às vezes, leva tempo para se ter um diagnóstico. Os médicos podem recomendar consultas regulares de acompanhamento para avaliar a condição e sintomas ao longo do tempo.
O que são biomarcadores?
Um biomarcador ou marcador biológico é uma característica do corpo associada à presença de doenças.
Por exemplo, o nível de açúcar no sangue é um diagnóstico biomarcador de diabetes, níveis de 6,5 por cento ou mais em dois testes separados indicam doença.
Há também o biomarcador de progressão, que é uma característica no corpo que muda ao longo do tempo de uma forma que pode estar ligada à progressão da doença.
A contagem de glóbulos brancos é um biomarcador de progressão da leucemia; níveis crescentes mostram que a condição está piorando ou o contrário demonstram melhora.
Como são os biomarcadores da Doença de Parkinson?
A Doença de Parkinson geralmente não é reconhecida em seu estágio inicial devido a uma longa latência entre o primeiro dano às células e o início dos sintomas clínicos.
Portanto, é muito importante encontrar biomarcadores confiáveis que possam distinguir essa de outras condições, monitorar sua progressão ou indicar uma resposta positiva a uma intervenção terapêutica.
Os biomarcadores podem ser subdivididos em quatro tipos principais: clínicos, de imagem, bioquímicos e genéticos.
Existem algumas técnicas de imagens cerebrais avançadas que podem ajudar pesquisadores a medir a doença de Parkinson em seus estágios iniciais. Uma das principais chama-se Trodat.
O Trodat é um exame de tomografia cerebral em que um contraste é injetado e se liga às células produtoras de dopamina. Portanto, ele ajuda na identificação do Parkinson.
Os biomarcadores de diagnóstico são importantes e ajudam as pessoas a reconhecer sua doença, observar os sintomas e buscar tratamento.
Conheça sintomas e encontre tratamento
Se você quer saber mais sobre a Doença de Parkinson, biomarcadores ou precisa de apoio especializado, o Dr. Rubens Cury e sua equipe podem ajudar.
Nossa clínica oferece não apenas o atendimento em Neurologia Clínica, mas diversos outros tratamentos específicos para o Parkinson.
Apesar de ser uma condição incurável, há tratamento, podemos oferecer alternativas para a qualidade de vida dos pacientes.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445