Atividade física como aliada no tratamento do Parkinson
Postado em: 05/06/2022
O exercício é um hábito importante para o bem-estar físico e mental, mas ser ativo é particularmente importante para pessoas com Doença de Parkinson.
A doença de Parkinson é uma doença crônica que afeta uma parte específica do cérebro.
Os sintomas se desenvolvem lentamente ao longo do tempo e podem incluir:
- Bradicinesia, ou movimento lento;
- Problemas de equilíbrio e para andar;
- Membros e articulações rígidos;
- Tremores ou episódios de agitação muscular involuntária.
- Problemas para falar ou engolir.
Estima-se que 200 mil pessoas no Brasil têm Doença de Parkinson e, por isso, é preciso pensar nas alternativas para qualidade de vida dessa população.
Por que fazer exercício físico?
O exercício é um componente vital que desenvolve o equilíbrio, a mobilidade e as atividades da vida diária.
O exercício e a atividade física podem melhorar muitos sintomas da Doença de Parkinson e esses benefícios são apoiados por diversas pesquisas.
Pessoas com Doença de Parkinson que começam a se exercitar mais cedo experimentam um declínio mais lento na qualidade de vida em comparação com aqueles que começam mais tarde.
Logo, o estabelecimento de hábitos de exercício precoce é essencial para o manejo geral da doença.
Quando começar a me exercitar se tiver doença de Parkinson?
O paciente deve iniciar algum programa de exercícios logo assim que o diagnóstico é feito. Não existe exercício “certo” para pessoas com Parkinson.
As pessoas que começam mais cedo no processo da doença de Parkinson têm melhores resultados e bem-estar geral.
É preciso saber que o exercício é uma atividade planejada, estruturada e repetitiva para melhorar a aptidão física.
Qualquer exercício ajuda e a variedade de tipos de exercícios pode fornecer benefícios completos.
Vamos conhecer algumas possibilidades:
- Exercício aeróbico: atividades que estimulam seu sistema cardiorrespiratório (coração e pulmões), como caminhar, andar de bicicleta e atividades na piscina.
- Treinamento de força: envolve o uso do peso corporal ou outras ferramentas para construir massa e força muscular.
- Treinamento de flexibilidade: Alongar dois ou mais dias por semana pode ser benéfico para manter a amplitude de movimento e a postura.
- Treino de equilíbrio e agilidade: combina exercícios aeróbicos, treinamento de força e treinamento de flexibilidade.
O benefícios do exercício físico para a Doença de Parkinson
O exercício pode ajudar de várias maneiras, tanto física quanto emocionalmente, por exemplo:
- Constrói força muscular e cardiorespiratória.
- Combate a fadiga e melhora o sono.
- Alivia sintomas como constipação.
- Ajuda suas células cerebrais a permanecerem mais saudáveis.
- Melhora o equilíbrio, flexibilidade e postura.
- Mantém a mobilidade para realizar as atividades do dia a dia.
- Previne quedas e congelamento da marcha (quando você fica repentinamente, temporariamente incapaz de se mover).
- Oferece oportunidades para interações sociais.
- Reduz o estresse e a depressão.
- Retarda a progressão da doença.
Conte com um especialista
O exercício físico contribui para o tratamento da doença de Parkinson, podendo desempenhar um papel preventivo e manter a aptidão física e a saúde.
Mas o suporte de um Médico Neurologista altamente capacitado também é importante. O Dr. Rubens Cury fez seu doutorado e pós-doutorado em Doença de Parkinson.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445