O que fazer para retardar o Parkinson?

Postado em: 15/03/2022

O Parkinson é uma doença crônica que se caracteriza pela progressiva redução das células neuronais que produzem dopamina.

A dopamina é conhecida como sendo uma substância relacionada ao movimento voluntário dos músculos.

Nessa patologia estão presentes: tremores involuntários, rigidez, enrijecimento, modificação na marcha, postura flexionada, dores e dificuldades com relação ao equilíbrio.

A prevalência da doença de Parkinson é em torno de 1% das pessoas acima de 55 anos. Além disso, atualmente, a doença ainda não tem cura.

Mesmo sem cura, existem maneiras de minimizar a progressão da doença em si. 

Neste texto abordaremos, portanto, as possibilidades para retardar o Parkinson.

Como retardar o avanço da Doença?

As intervenções realizadas para diminuir o avanço da patologia são fundamentais para a resposta física e emocional dos pacientes.

Assim, há mais tempo para implementação e melhor resposta ao tratamento.

Abaixo listamos algumas possibilidades:

Atividade física regular e em moderada intensidade

A atividade física aeróbica está associada à redução da evolução da doença, indicam estudos.

Orientamos caminhada, corrida, bicicleta, natação, aula aeróbica, ou qualquer esporte em que haja aumento da frequência cardíaca (atividade moderada). 

Hábitos saudáveis

A velocidade de evolução e deterioração dos neurônios também é retardada através da implementação de hábitos saudáveis.

Dentre tais hábitos podemos indicar, por exemplo, a alimentação balanceada.

A alimentação, nesse aspecto, deve ser rica em antioxidantes, pois os mesmo impedem com que radicais livres lesionem as células neuronais. Citamos por exemplo a dieta mediterrânea e o consumo de flavonóides, que são substâncias encontradas nas frutas vermelhas, frutas cítricas e no vinho tinto.

Controle dos fatores de risco cardiovasculares

Manter a pressão arterial controlada, os níveis de colesterol e glicose normalizados são fundamentais para quem tem doença de Parkinson.

Adesão ao tratamento

Por fim, a adesão correta ao tratamento medicamentoso aumenta a mobilidade, disposição e motivação da pessoa.

Consequentemente, ela se movimenta mais, e isso é neuroprotetor – protege o cérebro.

É importante que além do paciente, também a família compreenda a doença e colabore em todas as fases do tratamento.

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e Tremores

Médico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
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Dr. Rubens Cury Neurologista
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