Avanços tecnológicos ajudam a diagnosticar e tratar Parkinson
Postado em: 03/05/2023
Os avanços tecnológicos têm desempenhado papel crucial no diagnóstico e tratamento da doença de Parkinson. As novas tecnologias têm permitido uma identificação mais precisa dos sintomas e detecção precoce da condição. Através de exames avançados, como ressonância magnética funcional e tomografia por emissão de pósitrons PET-CT, é possível observar as alterações cerebrais características do Parkinson, auxiliando os médicos neurologistas na confirmação do diagnóstico.
Além disso, a Estimulação Cerebral Profunda, do inglês DBS, tem se mostrado uma opção terapêutica eficaz para os portadores de Parkinson. Consiste na implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro, os quais são conectados a um gerador de pulso implantado sob a pele. Através da estimulação elétrica, a DBS regula os sinais neurais responsáveis pelos sintomas motores da doença, proporcionando alívio aos tremores, rigidez e lentidão.
A cirurgia DBS é muito minuciosa na parte de planejamento e a execução é milimetricamente calculada. O resultado da tomografia é cruzado com as imagens de ressonância para confirmar se não há vasos sanguíneos no caminho que será perfurado para implantar o eletrodo no cérebro. O tratamento oferece ajustes personalizados dos parâmetros de estimulação para cada paciente.
Saiba mais sobre a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) e os métodos inovadores de identificação da doença. Agende uma consulta com o Dr. Rubens Cury, especialista em Parkinson e cirurgia de DBS, para saber se o tratamento é indicado para o seu caso.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445