Estudo testa remédio para tosse como tratamento de Parkinson

Postado em: 18/02/2023

A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora não haja cura para essa condição, existem várias formas de tratamento disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

Neste post, vamos explorar as diferentes opções para o Tratamento de Parkinson, incluindo um novo estudo que vem sendo realizado. Tenha uma boa leitura!

O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é uma condição crônica que afeta principalmente o sistema nervoso central. Ela é caracterizada pela degeneração progressiva de células cerebrais que produzem dopamina, um neurotransmissor essencial para a coordenação dos movimentos do corpo. Isso leva a uma série de sintomas, incluindo tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e problemas de equilíbrio.

A doença de Parkinson não tem cura, mas existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico precoce é importante para maximizar os benefícios das intervenções e minimizar o impacto da doença na vida diária.

Quais são os principais tratamentos para a doença de Parkinson?

Existem várias formas de tratamento disponíveis para a doença de Parkinson, sendo que o seu objetivo principal é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A terapia farmacológica é a forma mais comum de tratamento. Os medicamentos mais comumente prescritos para a doença de Parkinson são aqueles que aumentam os níveis de dopamina no cérebro. Isso ajuda a controlar os tremores, a rigidez muscular e a lentidão dos movimentos. Outros medicamentos podem ser prescritos para tratar sintomas específicos, como distúrbios do sono ou depressão.

A fisioterapia e a terapia ocupacional são importantes para manter a mobilidade e a independência do paciente. Os exercícios podem ajudar a melhorar o equilíbrio e a coordenação, além de fortalecer os músculos. Os terapeutas ocupacionais ajudam o paciente a realizar atividades diárias com mais facilidade, adaptando-as às suas limitações físicas.

A cirurgia pode ser uma opção para pacientes com sintomas graves que não respondem a outros tratamentos. A operação mais comum é a estimulação cerebral profunda, que envolve a implantação de eletrodos no cérebro que enviam sinais elétricos para áreas específicas que controlam os movimentos.

Além disso, a terapia de fala e a psicoterapia podem ser úteis para tratar sintomas como disfonia e depressão. A dieta e o exercício físico também podem ser benéficos para pacientes com doença de Parkinson, pois ajudam a manter a saúde geral e a prevenir complicações relacionadas à doença.

Cada paciente é único e pode responder de forma diferente ao tratamento. É importante trabalhar em estreita colaboração com uma equipe de profissionais de saúde para desenvolver um plano personalizado, que atenda às necessidades individuais do paciente.

É possível utilizar remédio de tosse para o tratamento de Parkinson?

Entre os estudos que vêm sendo desenvolvidos para o tratamento de Parkinson, vale destacar o realizado pelos pesquisadores da University College of London (UCL), que analisa o uso de Ambroxol para o alívio dos sintomas da doença.

O Ambroxol é uma medicação utilizada para o alívio de doenças respiratórias e para a tosse, mas ele vem se mostrando seguro e bem tolerável para os pacientes com Parkinson. Os testes serão realizados em mais de 130 indivíduos e os resultados devem ser acompanhados pelos profissionais da área.

Embora essa doença possa ser desafiadora para os pacientes e suas famílias, o “TRATAMENTO DE PARKINSON adequado ajuda a melhorar a qualidade de vida e a manter a independência. Para se atualizar sobre as possíveis intervenções na área, é importante manter o acompanhamento com um bom especialista.

Se você ou alguém que você conhece está lutando contra a doença de Parkinson, não hesite em procurar ajuda médica. Agende seu horário e venha conversar!

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e Tremores

Médico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
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Dr. Rubens Cury Neurologista
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