Como manter paciente com Parkinson ativo?
Postado em: 05/09/2022
Você que lida com o Parkinson, já se perguntou como manter o paciente ativo?
Principalmente para quem tem contato com a doença, é importante conhecer sobre o assunto.
Aproximadamente 1% da população com idade acima dos 65 anos sofre com a doença de Parkinson.
Considerando que se trata de patologia que inspira cuidados, saber como agir para melhorar a qualidade de vida do paciente é aconselhável.
Falaremos aqui sobre algumas medidas para manutenção da atividade do enfermo.
Portanto, fique atento e leia o texto para não perder nada sobre o assunto.
Primeiro, porque é importante manter o paciente com Parkinson ativo?
Manter-se ativo significa estar em atividade, praticar exercícios físicos e exercer atividades cotidianas.
Basicamente, estudos atestam que a prática de exercícios físicos ajudam a diminuir a progressão da doença de Parkinson.
Isso significa que, quanto mais cuidado houver com a saúde do paciente, especificamente a partir de atividades físicas, melhor será o combate à moléstia.
Sendo assim, manter o enfermo ativo traz apenas benefícios, melhorando a qualidade de vida e combatendo a patologia.
Dentre essas benesses, é possível citar a manutenção das funções do paciente, a melhora da coordenação motora, a redução de tremores e da rigidez.
Ainda, a prática de exercícios físicos auxilia na redução da fadiga e do cansaço, além de potencializar o desempenho cardiovascular e respiratório.
Mas afinal, como manter o paciente em atividade?
A família deverá auxiliar o paciente para a realização das atividades.
No entanto, antes de pensar em quais serão essas atividades, é importante obter uma orientação médica especializada.
Isso porque, a partir desta orientação, serão definidas as atividades a serem realizadas, com vistas à melhor resposta.
Para manter o paciente da doença de Parkinson ativo, muitas vezes são indicadas as seguintes atividades:
- Caminhada
- Natação
- Bicicleta
Podem ser indicadas outras atividades, como a prática de esportes como tênis, tênis de mesa, dentre outros.
Além disso, exercícios de simulação de movimentos podem auxiliar, flexionando, alongando, esticando e movimentando os membros.
No entanto, a indicação partirá do médico neurologista atuante, em respeito às eventuais limitações do enfermo.
Assim, para manter o paciente ativo, a família, ou quem for responsável pelos cuidados, deverá prover essas atividades, sempre com cuidado e regularidade.
Não é demais destacar que o tratamento de Parkinson envolve vários cuidados, não apenas físicos, mas também emocionais.
Isso significa que, além de disponibilizar ao paciente as atividades, é preciso inspirá-lo e incentivá-lo a realizar as mesmas, sempre que necessário.
No entanto, existindo dúvidas, sugerimos a busca de atendimento médico.
Quanto antes se buscar ajuda, maiores serão as chances de controle do quadro.
Inclusive, um profissional médico neurologista poderá passar toda a orientação relativa aos tratamentos e medidas para combate à doença de Parkinson.
Sendo assim, busque ajuda de um profissional neurologista, pois um profissional especializado poderá dar um diagnóstico definitivo.
Para saber o que um neurologista faz, clique aqui.
Entre em contato e saiba mais sobre como agir em caso de suspeita de doenças neurológicas.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445