Toxina Botulínica Terapêutica

Um nome muito associado a procedimentos estéticos. O que pouca gente sabe é que a Toxina Botulínica é muito utilizada em fins terapêuticos, especialmente em pacientes com distonias.   

Toxina Botulínica Terapêutica

Toxina botulínica: o que é?

A toxina botulínica é uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Processada industrialmente, purificada e aplicada em pequenas doses, pode ser usada para fins estéticos e terapêuticos. O efeito nos músculos é o relaxamento. Em doenças em que há um excesso de atividade muscular como nas distonias, ela é muito útil.

Qual o seu uso terapêutico?

A aplicação da toxina botulínica para o tratamento da distonia é uma das principais e mais importantes terapias para a melhora da qualidade de vida desses pacientes. Ela é uma medida de tratamento fundamental e necessária para a melhora da postura, dos movimentos distônicos e alívio da dor.
Dentre os tipos de distonias que aplicamos a toxina, podemos destacar:

◾ Distonia que atingem o pescoço (distonia cervical);
◾ Distonia da boca e língua (distonia oromandibular);
◾ Distonia que se manifesta ao escrever (cãibra do escrivão) ou distonias nas mãos
◾ Distonia que afeta metade do corpo (hemidistonia);
◾ Distonia que afeta os pés.   

Como funciona?

Em suma, a toxina botulínica atua justamente na região de ligação, entre o nervo e o músculo, e as aplicações são realizadas para reduzir o excesso de contração muscular causado pela distonia.

A injeção permite que ela seja feita diretamente nos músculos afetados, impedindo a ação do neurotransmissor (que estimula a contração muscular), funcionando como uma bloqueadora do mesmo.

Dessa forma, os estímulos para contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados, melhorando as contrações e a dor.

Para quem é indicado o tratamento?

Por fim, a toxina botulínica terapêutica é indicada como tratamento para todos os pacientes que têm alguma forma de distonia. Vale lembrar que pacientes com doença de Parkinson também podem ter distonia, e nesse caso o uso da toxina botulínica pode ser considerado.

A toxina pode ser utilizada para outras situações, como por exemplo sialorreia (excesso de saliva). Nesse caso, aplicamos a toxina diretamente nas glândulas salivares, para reduzir a produção e melhorar os sintomas; pacientes com doença de Parkinson, outros parkinsonismo e doenças degenerativas podem se beneficiar. Guiamos a aplicação com ultrassom.

Finalmente, a toxina botulínica pode ser utilizada no tratamento da enxaqueca; em pacientes com enxaqueca pouco responsiva à medicamentos, ela pode ser benéfica, como foi visto na prática clínica e em diversos estudos.
Tem dúvidas sobre a aplicação terapêutica da toxina botulínica? Entre em contato com a equipe do Dr. Rubens Cury!  

Dr. Rubens Cury Neurologista
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