As distonias são distúrbios neurológicos de movimento, em que um músculo ou um grupo muscular do nosso corpo se contrai de forma involuntária, repetitiva, podendo durar por longos períodos.
Essas contrações involuntárias podem comprometer a região do pescoço, mãos, pés, olhos, bocas e tronco.Os movimentos repetitivos de torção podem levar dor muscular local.
Trata-se de uma doença hereditária ou adquirida.
As distonias podem ser classificadas conforme a sua causa, sendo primária ou secundária:
◾ Distonia primária: quando a distonia é o único sintoma, ou seja, não existe nenhuma outra doença associada, geralmente são genéticas e se iniciam nas infância;
◾ Distonia secundária: caracteriza-se por ser efeito de outro problema de saúde, como uma infecção, acidente vascular cerebral, trauma craniano ou mesmo alguma doença neurodegenerativa.
Elas também são classificadas quanto ao local de acometimento:
◾ Distonia focal: atinge apenas uma área do corpo;
◾ Distonia segmentar: afeta duas ou mais áreas próximas do corpo;
◾ Distonia generalizada: afeta todo o corpo.
As causas reais e totais ainda não foram totalmente identificadas. Contudo, a causa da distonia primária é de forma geral, hereditária. A distonia generalizada é a forma mais preocupante da doença, com o mais alto grau de convivência e tratamento.
Antes de mais nada, deve-se descobrir o motivo ou a causa da distonia. A partir disso, há opções de tratamento para alívio dos sintomas. Entre os tratamentos, podemos citar:
◾ Uso de medicamentos, com o objetivo de atenuação;
◾ Toxina botulínica: é o tratamento principal para a maioria das distonias
◾ Estimulação cerebral profunda (DBS) em casos que não respondem à remédios ou à toxina botulínica;
◾ Atividades físicas, reabilitação, fisioterapia.
Caso você tenha dúvidas sobre distonia e suas classificações, entre em contato com o Dr. Rubens Cury!