Parkinson: tratamento com ultrassom focalizado levou à redução nos sintomas em estudo inédito

O Parkinson é uma condição crônica e progressiva que afeta o sistema nervoso central, causando tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e outros sintomas. Embora não haja cura para essa doença, existem tratamentos que podem ajudar a controlar seus efeitos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

No conteúdo de hoje você vai saber mais sobre esses tratamentos e a utilização de ultrassom focalizado no processo, que apresentou resultados positivos em um estudo. Tenha uma boa leitura!

O que é a doença de Parkinson?

Parkinson é uma doença crônica e progressiva que afeta o sistema nervoso central. É causada pela degeneração progressiva das células nervosas produtoras de dopamina na região do cérebro chamada substância nigra. 

A dopamina é um neurotransmissor responsável por controlar os movimentos do corpo e, quando a sua produção diminui, os sintomas do Parkinson começam a aparecer.

Os sintomas dessa doença incluem:

• tremores;
• rigidez muscular;
• lentidão dos movimentos;
• problemas de equilíbrio e coordenação. 

Esses sintomas geralmente começam gradualmente e se agravam com o tempo. Além disso, alguns pacientes podem apresentar depressão, ansiedade, distúrbios do sono, dificuldade para falar ou engolir e perda de memória.

A doença de Parkinson é mais comum em pessoas com mais de 60 anos, mas pode afetar pessoas mais jovens. A sua causa exata ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Embora não haja cura para a doença de Parkinson, existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Esses tratamentos incluem medicação, terapia ocupacional e fisioterapia. É importante ressaltar que o tratamento deve ser individualizado para cada paciente, levando em consideração a gravidade dos sintomas e as necessidades específicas de cada pessoa.

Quais são os principais tratamentos para a doença de Parkinson?

Existem vários tratamentos disponíveis para a doença de Parkinson, sendo que os principais incluem:

• Medicamentos: Os medicamentos são a principal forma de tratamento para a doença de Parkinson. Eles ajudam a repor a dopamina no cérebro, controlando os sintomas motores, como tremores, rigidez e lentidão dos movimentos. Alguns exemplos incluem levodopa, agonistas da dopamina, inibidores da MAO-B e anticolinérgicos;
• Terapia ocupacional e fisioterapia: A terapia ocupacional e fisioterapia são importantes para ajudar os pacientes com Parkinson a manter a flexibilidade, a força muscular e a coordenação motora. Os exercícios e terapias específicas podem ajudar a melhorar a marcha, a postura e a capacidade de realizar atividades diárias;
• Cirurgia: Em alguns casos, a cirurgia pode ser uma opção para o tratamento da doença de Parkinson. Um exemplo é a estimulação cerebral profunda, em que um dispositivo é implantado no cérebro para enviar sinais elétricos que ajudam a controlar os sintomas.

O que esperar do uso de ultrassom focalizado no Tratamento do Parkinson?  

Uma técnica relativamente nova que vem sendo estudada para o tratamento do Parkinson é a utilização de ultrassom focalizado de alta intensidade. Ela envolve o uso de ondas sonoras de alta frequência para destruir seletivamente as células do cérebro responsáveis pelos sintomas motores, como tremores e rigidez. 

O procedimento é feito com o paciente acordado, utilizando imagens de ressonância magnética para guiar o feixe de ultrassom para a região do cérebro afetada. 

Embora ainda seja considerado experimental, estudos iniciais mostraram resultados promissores no alívio dos sintomas da doença. Uma pesquisa publicada na revista científica New England Journal of Medicine mostrou que, ao testar a técnica em um grupo de pacientes, cerca de 70% deles apresentaram melhorias nos sintomas em um período de três meses. 

O grupo continuará a ser observado e ainda é preciso realizar mais pesquisas para avaliar a segurança e eficácia dessa técnica em longo prazo. No entanto, ela traz mais esperança para os pacientes no futuro.

É importante que os pacientes com “PARKINSON” consultem um médico especialista para receber um tratamento individualizado e adequado às suas necessidades. Vale ressaltar que, mesmo com boas possibilidades sendo previstas para o futuro, não se deve adiar ou abandonar o seu tratamento atual dessa condição.

Esperamos que tenha gostado do conteúdo. Para saber mais, não deixe de entrar em contato!

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