Parkinson: controlar a doença com dois eletrodos no cérebro
Postado em: 09/11/2022
A estimulação cerebral profunda, que em inglês é conhecida como Deep Brain Stimulation (DBS), consiste na implantação de uma espécie de marca-passo no cérebro. O procedimento oferece alívio aos portadores da doença de Parkinson a partir de uma estimulação elétrica de alta frequência no cérebro.
Os principais benefícios da técnica são: aumento do tempo de efeito dos medicamentos, redução dos sintomas da doença, como tremores, rigidez e movimentos involuntários. Dessa forma, o paciente fica mais ativo, pratica atividade física e realiza terapias de reabilitação, o que melhora sua qualidade de vida.A doença de Parkinson provoca a degeneração do sistema nervoso central de maneira crônica e progressiva, causando a redução do controle motor do paciente. É causada pela diminuição da produção de dopamina, que ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo. Sem essa substância, os músculos deixam de responder automaticamente aos comandos do cérebro.
Há um período na vida do parkinsoniano em que ele responde melhor ao procedimento cirúrgico: cinco anos após o início dos primeiros sintomas, quando o paciente já apresenta necessidade de doses maiores da medicação. Não são todas as pessoas com Parkinson que precisarão da cirurgia.
Consulte o Dr. Rubens Cury, especialista em Parkinson e cirurgia de DBS.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445