Neurologista especialista em distonia em São Paulo

Postado em: 03/03/2022

Você sabe o que faz um neurologista especialista em distonia e qual seu papel no cuidado à saúde do paciente?

Hoje vamos te informar um pouco mais sobre este distúrbio neurológico do movimento e de que forma um especialista pode te auxiliar.

Além disso, ao final do texto te apresentaremos uma excelente indicação de Neurologista em São Paulo.

Confira!

O que são as distonias?

As distonias estão classificadas como distúrbios neurológicos do movimento. 

Nesta doença, um músculo ou grupo muscular do corpo se contrai de forma involuntária e repetitiva, podendo durar longos períodos. 

As contrações podem afetar diferentes partes do corpo, como pescoço, mãos, pés, olhos, boca e tronco. 

Estes movimentos de contração podem ser intensos a ponto de provocar dor muscular na região afetada. 

As distonias são classificadas como primárias ou secundárias, de acordo com sua causa, veja:

  • Distonias primárias: são aqueles em que a distonia é o único sintoma e não existem doenças associadas, normalmente possuem causas genéticas e tem início na infância;
  • Distonias secundárias: são caracterizadas como efeito de outros problemas de saúde, como infecções, acidente vascular cerebral, traumatismos cranianos ou outras doenças neurodegenerativas. 

As causas da doença ainda não podem ser ditas com precisão, no entanto, pode ter causas hereditárias ou pode ser adquirida com o passar dos anos.

Além disso, as distonias podem ser classificadas de acordo com o local do corpo que é afetado pelos sintomas, são eles:

  • Distonia focal: quando atinge apenas uma parte do corpo;
  • Distonia segmentar: atinge duas ou mais áreas próximas do corpo;
  • Distonia generalizada: quando afeta todo o corpo do paciente. 

A distonia generalizada é o grau mais preocupante da doença e requer uma atenção especial. 

Quais os principais tipos de Distonia?

Blefaroespasmo: Distonia que ocorre nos olhos. A pessoa tem contração excessiva dos músculos dos olhos, fazendo com que eles fechem de forma involuntária. Em situações de estresse, ou mesmo a exposição à luz do sol, há piora das contrações e as vezes a pessoa mal consegue enxergar. Geralmente acomete homens e mulheres em torno de 40 a 50 anos de idade.

Distonia cervical: Distonia que acomete o pescoço. A pessoa tem contração involuntária dos músculos do pescoço; como se fosse um torcicolo. A contração pode levar o pescoço pra frente, pra trás ou pros lados. Pode haver dor muscular associada.

Distonia da mão e câimbra do escrivão: Distonia que acomete os braços, e mais comumente as mãos. A mão flexiona, sem a pessoa querer. Isso ocorre geralmente quando ela vai fazer algum movimento, como pegar um copo, abotoar uma camisa, ou mesmo escrever. Em algumas situações essa contração aparece apenas quando ela escreve, e chamamos de câimbra do escrivão. A letra começa a ficar ruim, como se estivesse tremida. A pessoa tem que esforçar mais para escrever.

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Distonia das pernas e pés: Distonia que acomete as pernas, e mais comumente os pés. Geralmente se inicia quando a pessoa está andando, ou mesmo correndo; em crianças, durante a educação física, a professora pode notar que a criança entorta o pé quando corre. Em repouso melhora.

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Distonia do tronco: Distonia que acomete o tronco; faz com que a coluna fica contraída para frente, ou mesmo paro o lado. A família nota que a pessoa está “andando mais torta”.

Lembre-se: as distonias podem ser localizadas, ou seja, acometerem apenas uma região, como o pé. Ou serem generalizadas, acometendo diversos segmentos do corpo.

Como é feito o diagnóstico da Distonia?

A diagnóstico inicialmente se baseia em uma história detalhada feita pelo neurologista: Como os sintomas se iniciaram? Quais partes do corpo são acometidas? Há outros familiares com os mesmos sintomas? Houve exposição à alguma medicação? Algum trauma?

Além da história clínica, o exame de eletroneuromiografia pode ser necessário. Esse exame é realizado nos músculos do corpo com uma pequena agulha que irá detectar se há movimentos involuntários, quais músculos estão acometidos, e qual intensidade.

Em alguns casos, exames de sangue e de imagem, como ressonância do cérebro, podem ser uteis.

Qual o papel do neurologista no tratamento das distonias?

O neurologista é o especialista que será responsável por avaliar seus sintomas iniciais e realizar exames para concluir o diagnóstico de distonia.

Após a realização do diagnóstico, é fundamental descobrir o motivo ou causa da distonia, pois esse será o ponto inicial para prescrição de tratamentos.

O tratamento se dará no sentido de alívio dos sintomas e, caso esteja relacionado a outra doença, sua causa será tratada. 

As principais opções de tratamento envolvem:

  • Uso de medicamentos com o objetivo de diminuição dos sintomas e alívio da dor;
  • Uso de toxina botulínica: este é o principal tratamento para a maioria das distonias com o objetivo de diminuir as contrações involuntárias dos músculos; A toxina botulínica (popularmente conhecida como Botox) representa uma opção reconhecida para este tratamento, sendo considerada o tratamento de escolha na maioria das distonias.
  • Estimulação cerebral profunda (DBS): esta técnica pode ser aplicada em casos clínicos que não respondem a remédios ou à toxina botulínica. A cirurgia para distonia pode estar indicada se o uso dos medicamentos e/ou outras estratégias de tratamento como a aplicação da Toxina Botulínica não forem suficientemente capazes de aliviar os sintomas motores da Distonia, como contraturas musculares dolorosas e movimentos que possam estar gerando deformidades e incapacidade, dificultando suas atividades do dia a dia. Em outras palavras: a cirurgia de DBS é indicada em pacientes com distonia que já tentaram tratamento medicamentoso e toxina botulínica, sendo que mesmo assim, permaneceram com importante comprometimento da função motora e da qualidade de vida.
  • Realização de atividades físicas, fisioterapia e atividades de reabilitação. 

Em suma, a abordagem do paciente com distonia envolve uma história detalhada e solicitação de alguns exames como eletroneuromiografia, exame de sangue, e as vezes teste genético. O tratamento pode ser feito com toxina botulínica e medicações específicas. Em casos mais graves, a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS) pode ser bastante eficaz.

Está em busca de um neurologista especialista em distonias em São Paulo? Neste caso, conheça o Dr. Rubens Cury!

Agora você já sabe mais sobre as distonias e o papel do neurologista especialista em seu tratamento. 

Caso esteja em busca de um especialista qualificado, conheça o Dr. Rubens Cury!

Ele é médico neurologista e é especializado em distúrbios do movimento, como a distonia. Possui Doutorado em Neurologia pela Universidade de São Paulo e Pós-doutorado em Neurologia pela Universidade de São Paulo e Universidade de Grenoble, na França. É coordenador do ambulatório de Estimulação Cerebral Profunda do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e possui diversas publicações na área de Distúrbios do Movimento, incluindo Distonias.

Estará preparado para te atender de forma acolhedora e te oferecer as melhores e mais modernas opções de tratamento. Agende já sua consulta!

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