Futuro do Tratamento do Parkinson: Ultrassom (HIFU) em Destaque
Postado em: 21/04/2025
O tratamento da doença de Parkinson tem evoluído significativamente nas últimas décadas, sendo que entre as abordagens mais inovadoras, está o Ultrassom (HIFU).

Se você quer saber como funciona o HIFU e quais podem ser seus benefícios no tratamento dos tremores da doença de Parkinson, entre outras condições, acompanhe o conteúdo a seguir!
Como o ultrassom (HIFU) pode revolucionar o tratamento do Parkinson?
O Ultrassom Focal de Alta Intensidade (HIFU) — “Ultrassom (HIFU)“ — utiliza ondas ultrassônicas de alta energia para criar uma lesão controlada em regiões do cérebro responsáveis pelos tremores.
A aplicação é feita com a orientação da ressonância magnética, garantindo precisão no tratamento e minimizando danos a tecidos saudáveis.
Entre os principais benefícios que essa tecnologia pode proporcionar, destacam-se:
- Procedimento cortes: não há necessidade de incisões semelhantes às de cirurgias ou implantes, tornando a recuperação mais rápida.
- Redução imediata dos tremores: muitos pacientes experimentam uma redução significativa dos sintomas logo após a sessão.
- Menos riscos de infecção ou complicações: por ser uma técnica pouco invasiva, os riscos cirúrgicos são reduzidos.
- Tempo de recuperação menor: a maioria dos pacientes recebe alta no mesmo dia do procedimento.
- Indicação possível para muitos pacientes que não podem fazer DBS: uma alternativa para muitas pessoas que não desejam ou não podem passar pela Estimulação Cerebral Profunda (DBS).
Apesar dessas vantagens, o HIFU não é indicado para todos os pacientes e requer uma avaliação detalhada para determinar a viabilidade do tratamento.
Agende uma consulta para conversarmos sobre o seu caso!
Ultrassom para tratar Parkinson e Tremor Essencial
Embedar: https://youtu.be/TXkDjTFkeS0
O HIFU tem sido utilizado para o tratamento dos tremores em pacientes com Doença de Parkinson e Tremor Essencial, entre outras condições.
Essa tecnologia é especialmente eficaz para casos em que os tremores são resistentes ao tratamento medicamentoso e interferem na rotina diária.
As indicações mais frequentes do HIFU incluem:
- Pacientes com tremores severos e incapacitantes;
- Pessoas que não respondem bem aos medicamentos;
- Casos em que o tremor afeta significativamente a qualidade de vida;
- Pacientes que não são candidatos à DBS ou preferem uma abordagem menos invasiva.
Atualmente, o ultrassom focal de alta intensidade (HIFU) tem sido aprovado como uma alternativa eficaz para o tratamento dos tremores.
No entanto, sua aplicação ainda está restrita a centros especializados, exigindo uma avaliação rigorosa para garantir que o paciente seja um candidato adequado.
Venha conversar e entender se essa é uma alternativa indicada para você!
Possíveis efeitos colaterais do HIFU
Embora seja um procedimento seguro, o HIFU não é isento de riscos.
Ele não é um procedimento não invasivo, pois causa uma lesão controlada no cérebro para reduzir os sintomas, o que pode resultar em alguns efeitos colaterais.
Entre os possíveis efeitos estão:
- Alteração da marcha: alguns pacientes podem sentir instabilidade temporária ao caminhar.
- Formigamento ou dormência: pode ocorrer principalmente nas mãos ou nos pés, geralmente de forma transitória.
- Fraqueza leve no braço ou perna: na maioria dos casos, essa fraqueza desaparece com o tempo.
A maior parte dos efeitos colaterais são transitórios e melhoram com o acompanhamento adequado.
Por isso, a decisão pelo HIFU deve ser feita em conjunto com um especialista, que avaliará os benefícios e riscos para cada paciente.
O ultrassom (HIFU) representa um grande avanço no tratamento da doença de Parkinson e de outras condições.
Se você ou um familiar enfrenta tremores incapacitantes, agende uma consulta para avaliarmos se essa é sua melhor opção!
Dr. Rubens Cury
Neurologista Especialista em Parkinson
Professor Livre-docente da Universidade de São Paulo
CRM-SP: 131.445
RQE: 64.840
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Médico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação
Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em
Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro
CRM-SP 131445 | RQE 64840