5 estratégias eficazes para diminuir o tremor do Parkinson com Ultrassom
Postado em: 16/09/2024
A doença de Parkinson é marcada por vários sintomas debilitantes, entre eles o tremor. Recentemente, avanços significativos na utilização de Ultrassom têm proporcionado novas esperanças para o tratamento dessa demanda, proporcionando um maior alívio para os pacientes.
Continue sua leitura para entender como funciona essa tecnologia! Vamos lá?
O que é o ultrassom que pode ser utilizado no tratamento do Parkinson?
O ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU) é uma técnica inovadora que usa ondas sonoras para tratar áreas específicas do cérebro sem a necessidade de uma cirurgia invasiva.
A seguir, você confere 5 estratégias para utilizar esse ultrassom no tratamento do tremor do Parkinson!
5 estratégias com o ultrassom focalizado
1. Avaliação detalhada do paciente
Antes de considerar o “Ultrassom” como tratamento, é crucial realizar uma avaliação detalhada para garantir que ele seja adequado. Esta avaliação inclui exames de imagem, como tomografia do crânio, para avaliar se a estrutura óssea do crânio é compatível para realizar o procedimento.
Se você ou um ente querido sofre de tremor do Parkinson, agende uma avaliação para entender se esta técnica é apropriada para o seu caso.
2. Uso de tecnologia de ponta
O ultrassom focalizado de alta intensidade utiliza tecnologia de ponta para direcionar precisamente ondas de ultrassom para as regiões cerebrais responsáveis pelo tremor.
Este procedimento é guiado por ressonância magnética (MRI), o que permite uma abordagem altamente precisa, minimizando o risco de afetar tecidos saudáveis adjacentes.
Investigue e consulte clínicas que ofereçam a mais recente tecnologia de HIFU e profissionais experientes na técnica. Você pode entrar em contato para agendar uma consulta comigo!
3. Preparação para o procedimento
A preparação adequada pode aumentar significativamente a eficácia do tratamento com ultrassom.
Isso inclui uma consulta detalhada para discutir quaisquer preocupações ou questões e principalmente para avaliar se de fato a pessoa é uma boa candidata à tecnologia. Nem todos os tremores devem ser tratados com o ultrassom.
Preparar-se mentalmente e fisicamente para o procedimento pode ajudar a garantir uma experiência mais confortável e resultados mais satisfatórios.
4. Acompanhamento pós-procedimento
Após o tratamento com ultrassom, o acompanhamento é essencial para monitorar a eficácia do procedimento e ajustar qualquer tratamento adicional necessário.
O acompanhamento pode incluir exames adicionais de MRI, avaliações de sintomas e ajustes na medicação.
Esteja atento à importância do acompanhamento regular com seu neurologista para maximizar os benefícios do tratamento.
5. Educação e suporte contínuo
Entender completamente o procedimento de ultrassom para tratar o tremor do Parkinson e suas implicações pode ajudar a gerenciar expectativas e melhorar os resultados.
Clínicas e médicos especializados devem fornecer recursos educacionais e suporte contínuo para pacientes e famílias.
Procure centros que ofereçam um bom suporte educacional e esteja aberto a participar de grupos de apoio ou sessões de informação para pacientes.
O uso do ultrassom localizado para tratar o tremor do Parkinson representa uma fronteira excitante na neurologia moderna, oferecendo uma opção menos invasiva e potencialmente eficaz para muitos pacientes. Se você está buscando alternativas para gerenciar os tremores, essa pode ser uma opção interessante.
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Dr. Rubens Cury
Neurologista Especialista em Parkinson
Professor Livre-docente da Universidade de São Paulo
CRM-SP: 131.445
RQE: 64.840
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445