Estimulador cerebral pode devolver humor e qualidade de vida a pacientes em Parkinson
Postado em: 24/10/2022
A doença de Parkinson é crônica e não tem cura. Contudo, isso não impediu de acontecerem avanços em seus tratamentos.
Nesse sentido, atualmente existem algumas alternativas aos tradicionais medicamentos.
Dentre os tratamentos modernos e mais promissores que surgiram recentemente está a implantação do chamado estimulador cerebral.
Esse equipamento é capaz de devolver a qualidade de vida, devolvendo o humor e a qualidade de vida a pessoas acometidas pelo Parkinson.
Neste artigo explicaremos o que é e como funciona o estimulador cerebral, bem como os benefícios que pode trazer.
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O que é o estimulador cerebral?
O neuroestimulador cerebral, ou apenas estimulador cerebral, é um espécie de marca-passo neurológico.
Esse dispositivo é implantado no corpo do paciente através de uma cirurgia específica conhecida como Estimulação Cerebral Profunda (DBS, na sigla em inglês).
Na cirurgia, o estimulador é fixado sob a pele do paciente, na região da clavícula ou do abdômen.
Simultaneamente, alguns eletrodos são conectados ao marca-passo e depois introduzidos cirurgicamente através do couro cabeludo para que fiquem em contato com o cérebro.
A partir daí, o estimulador cerebral começa a enviar estímulos elétricos para o cérebro e todo sistema nervoso central.
Como esse equipamento pode melhorar a qualidade de vida de pessoas acometidas pelo Parkinson?
O Parkinson é causado pela falta de dopamina, hormônio que age como um neurotransmissor, ajudando a regular o sistema nervoso.
Com a falta da dopamina, as funções neurológicas começam a se desorganizar, gerando dificuldades de mobilidade e fala.
Além disso, é comum encontrar pacientes com Parkinson que enfrentam transtornos como a depressão e a ansiedade.
Assim, além de ter dificuldades com locomoção, essas pessoas podem desenvolver apatia, desânimo e falta de vigor.
Em contrapartida, os estímulos elétricos emitidos pelo estimulador cerebral agem justamente na reorganização do sistema nervoso do paciente.
Por isso, como resultado de médio e longo prazo da DBS nós podemos apontar uma melhoria nos movimentos e também no humor.
Isso é possível quando há uma harmonia entre a estimulação e o manejo de medicações após a cirurgia, feita de forma orquestrada pelo neurologista.
Existe algum risco relacionado?
Como toda cirurgia, há riscos, como sangramento, infecção ou má posicionamento dos eletrodos (e necessidade de reoperação).
Claro que com os anos o procedimento se modernizou e ficou muito seguro, e todos os seus benefícios e riscos devem ser discutidos antes com os pacientes e familiares.
Porém, vale ressaltar que essa cirurgia só é recomendada para pacientes que apresentem sintomas mal controlados pelos remédios. A seleção dos pacientes candidatos à cirurgia é feita por um time: o neurologista, neurocirurgião, a pessoa com Parkinson e seus familiares.
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O Dr. Rubens Gisbert Cury é neurologista e tem entre as suas especialidades a Estimulação Cerebral Profunda.
Além disso, o Dr. Rubens tem como principal especialidade o tratamento da doença de Parkinson.
Então, se você ou algum familiar pode se beneficiar dessa expertise, entre em contato com a equipe do Dr. Rubens Cury.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445