Doença de Parkinson: Entenda as diferentes etapas
Postado em: 07/10/2024

A Doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro.
Caracterizada principalmente por tremores, rigidez muscular e lentidão nos movimentos, essa doença pode se manifestar de maneira diferente em cada indivíduo.
Compreender as etapas do Parkinson ajuda a ajustar o tratamento e melhorar a qualidade de vida do paciente. Continue sua leitura para saber mais sobre o assunto!
As etapas da doença de Parkinson
A “Doença de Parkinson“ é normalmente dividida em cinco estágios que ajudam médicos e pacientes a compreender melhor o quadro clínico e a planejar o tratamento mais adequado para cada fase:
- Estágio 1: No primeiro estágio, os sintomas são leves e geralmente limitados a um lado do corpo. Pode haver tremor leve ou rigidez em um braço ou perna, mas o impacto na vida diária é mínimo.
- Estágio 2: Os sintomas tornam-se bilaterais, ou seja, afetam ambos os lados do corpo. O paciente pode começar a notar dificuldades maiores para realizar atividades cotidianas, mas ainda é possível manter uma boa independência.
- Estágio 3: Nesta fase, a doença de Parkinson se torna mais evidente. O paciente começa a experimentar dificuldades com o equilíbrio e a coordenação. As quedas podem se tornar mais frequentes, e as tarefas diárias podem exigir mais tempo e esforço.
- Estágio 4: A rigidez muscular e a lentidão nos movimentos são significativas e o paciente pode precisar de suporte para caminhar e realizar suas atividades.
- Estágio 5: Este é o estágio mais grave, em que o paciente pode não conseguir andar ou levantar-se sem ajuda.
Essas etapas podem variar em termos de velocidade de progressão e alguns pacientes podem permanecer em um estágio por anos antes de avançar para o próximo.
Seja qual for o seu estágio, você pode agendar uma consulta para conversarmos sobre as melhores alternativas para lidar com seus sintomas, promover adaptações e melhorar seu bem- estar de forma geral.
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Qual a causa da doença de Parkinson?
A doença de Parkinson é causada pela perda de células cerebrais em uma área chamada substância negra, que é responsável pela produção de dopamina.
A dopamina é um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos no corpo, e a sua deficiência provoca os sintomas motores característicos da doença.
Entretanto, a causa exata por trás dessa degeneração celular ainda não é completamente compreendida.
Fatores genéticos e ambientais parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da doença.
Estudos indicam que mutações em certos genes podem aumentar o risco de Parkinson, assim como a exposição a toxinas ambientais, como pesticidas, pode estar associada ao surgimento da doença em algumas pessoas.
Fiz um vídeo recentemente comentando essas e algumas outras possíveis causas. Você pode conferir a seguir!
Outros sintomas não motores da doença de Parkinson
Embora a redução de controle motor seja o sintoma mais conhecido da doença de Parkinson, os sintomas não motores também são comuns e podem aparecer antes mesmo dos problemas motores. Esses sintomas podem incluir:
- Distúrbios do sono, como insônia ou sonolência diurna excessiva;
- Depressão e ansiedade;
- Problemas de memória e raciocínio;
- Constipação e outros distúrbios gastrointestinais.
É importante que os médicos tratem a doença de maneira holística, considerando todos os aspectos que afetam o paciente.
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Tratamentos ao longo das etapas
O tratamento da doença de Parkinson pode precisar ser ajustado conforme as necessidades dos pacientes.
Os medicamentos usados para controlar os sintomas motores, como a levodopa, tendem a ser eficazes nas fases iniciais.
No entanto, em estágios mais avançados, outros tratamentos, como a estimulação cerebral profunda (DBS), podem ser recomendados para melhorar o controle dos sintomas.
Cada paciente é único, e o tratamento deve ser adaptado à medida que a doença progride, garantindo que os sintomas motores e não motores sejam gerenciados da melhor forma possível.
Existem diversas estratégias que promovem o bem-estar e fazem grande diferença no dia a dia de quem tem a doença de Parkinson. O acompanhamento com um neurologista de confiança é um dos recursos que se destaca nesse cenário.
Confira mais informações sobre o tratamento dessa condição no meu site ou agende uma consulta para conversarmos! É só entrar em contato pelo WhatsApp.
Dr. Rubens Cury
Neurologista Especialista em Parkinson
Professor Livre-docente da Universidade de São Paulo
CRM-SP: 131.445
RQE: 64.840
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação
Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em
Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro
CRM-SP 131445