Distonias: quando procurar um Neurologista?
Postado em: 30/08/2021
Você sabe quando deve procurar por um neurologista e por quais sintomas ficar atento?
Uma das situações que deve te levar a procurar este especialista são as distonias.
Hoje vamos apresentar mais sobre quando procurar por um neurologista, em específico quando houver sintomas de distonias.
Confira!
O que faz um neurologista?
O neurologista é o médico especialista responsável por cuidar do sistema nervoso central, periférico e músculos.
Usualmente os pacientes chegam a este especialista por meio do encaminhamento de um outro médico, devido a dificuldade de identificação de sintomas.
No entanto, fique atento a alguns sintomas que podem te fazer buscar esse profissional:
- Dores intensas e frequentes de cabeça;
- Dores crônicas;
- Dormência;
- Confusão mental;
- Lapsos de memória;
- Problemas relacionados ao sono;
- Convulsões;
- Fraqueza nos músculos, entre outros.
Distonia: um caso para buscar um neurologista
A distonia é um distúrbio do movimento no qual o músculo, ou um grupo deles, se contrai de forma involuntária, repetitiva, intermitente ou provocada.
Estas contrações podem ser muito dolorosas e durar longos períodos.
A distonia pode provocar posturas anormais de modo a dificultar a mobilidade voluntária.
Ainda que não seja o mesmo problema, muitos pacientes descrevem que a sensação da distonia seja semelhante a câimbras.
No entanto, é importante saber que estes espasmos possuem duas formas diferentes:
- Distonia Primária – a doença em si sem estar associado a nenhuma outra patologia;
- Distonia sintomática ou secundária – quando está diretamente associada a outra doença, como a demência de Parkinson ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), também pode resultar de uma lesão.
Além disso, existem algumas classificações de distonia de acordo com a região do corpo afetada, veja só:
- Distonia focal – afeta apenas uma área do corpo, incluindo a cervical;
- Distonia segmentar – quando afeta duas ou mais áreas que estão próximas no corpo;
- Distonia generalizada – quando afeta todo o organismo.
Possíveis causas
As causas das distonias não são muito claras.
No entanto, a distonia primária usualmente está associada a fatores hereditários.
Enquanto a distonia secundária é causada por uma outra doença ou possui alguma outra causa, como o uso de psicotrópicos.
De forma geral, ocorre devido a doenças que alteram estruturalmente o sistema nervoso, assim como AVCs, infecções cerebrais, lesões neurológicas, entre outros.
Opções de tratamento
O tratamento para as distonias devem envolver, inicialmente, a investigação de sua causa.
Por isso, o paciente deve sempre anotar quando e como ocorrem os movimentos, assim como sua intensidade.
A partir disso, existem algumas opções de tratamento, tais como:
- Medicamentos: quando a distonia é resultado do uso de um outro medicamento, é possível alterar a dosagem ou o tipo de medicação. Também pode ser usado remédios para atenuar a distonia.
- Injeções de toxina botulínica: caso a distonia seja focal, esta toxina é eficiente para controlar e paralisar levemente a musculatura.
- Estimulação cerebral profunda: para pacientes com distonia grave esta pode ser uma alternativa para melhorar sintomas específicos de doenças neurológicas.
- Atividade física: a prática de atividade física também pode auxiliar no controle de sintomas de doenças neurológicas, assim como a distonia.
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Agora você sabe melhor quando buscar um neurologista e um caso neurológico: a distonia.
Caso você tenha se identificado com algum sintoma descrito, é importante consultar um especialista.
Nesse sentido, conheça e o Dr. Rubens Gisbert Cury!
Ele é médico especialista e atua com os distúrbios do movimento, está preparado para acompanhar todo processo de tratamento para ter uma melhor qualidade de vida.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445