Distonia: doença que provoca movimentos involuntários e muita dor, costuma ser confundida com trejeitos nervosos
Postado em: 19/12/2022
A “Distonia” é um distúrbio neurológico que provoca movimentos involuntários, muita dor e costuma ser confundida com tiques.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a DISTONIA acomete cerca de 65 mil brasileiros, porém, tudo aponta que esses números são subestimados.
Ela será o tema do texto de hoje! Portanto, continue lendo o presente artigo e confira os seguintes tópicos:
- Afinal, o que é Distonia?
- Quais os tipos de Distonia?
- Quais os principais sintomas?
- Por qual motivo a distonia é confundida com o “tique”?
- Quais são os tratamentos para essa condição?
Vamos lá!
Afinal, o que é Distonia?
A Distonia é uma disfunção neurológica que causa contrações involuntárias e sustentadas de determinados músculos (isolados ou em grupo).
Essas contrações involuntárias provocam movimentos, repetitivos ou não, e até mesmo torções que culminam em posições dolorosas para o paciente.
Leia também: Quais as causas da distonia?
Quais os tipos de Distonia?
Normalmente essa doença é classificada em dois tipos:
- primária ou idiopática
Essa é a modalidade na qual a distonia é o único sintoma, de modo que não está associada a nenhuma outra patologia.
Nesses casos, muito provavelmente sua origem é genética.
- secundária
Já a secundária consiste na distonia que é proveniente de uma outra patologia, podendo ser um AVC, um traumatismo craniano e até mesmo por causa do abuso de drogas.
Ou seja, na segunda classificação a distonia é causada por outra patologia.
Quais os principais sintomas?
Os principais sintomas da distonia consistem em movimentos involuntários, podendo ser:
- espasmos musculares;
- tremores;
- piscadelas repetidas;
- torções dos membros;
- posturas anormais;
- entre outros.
Nesse sentido, é bem comum que essa doença seja confundida com tiques!
Por qual motivo a distonia é confundida com o “tique”?
O tique também é uma condição tratada por neurologistas, e a pessoa tem movimentos muitas vezes involuntários, como a distonia. Mas a diferença entre eles é que no tique a pessoa consegue suprimir/parar o movimento temporariamente.
No tique, há certo alívio depois que a pessoa fez o movimento; já na distonia, a pessoa se incomoda. Além disso, a distonia leva a posturas anormais, como torcicolo, ou postura anormal nos pés.
Às vezes, pedimos eletromiografia para ajudar a diferenciar, mas nada substitui o exame neurológico cuidadoso.
Quais são os tratamentos para distonia?
Os tratamentos para essa condição de saúde envolvem:
- Ministrar medicamentos;
- Aplicação de Toxina Botulínica nos músculos acometidos;
- Estimulação cerebral profunda (DBS) em casos que não respondem aos remédios ou à toxina botulínica;
- Terapias e Fisioterapias;
- Implementação de Hábitos Saudáveis, tais como Atividades Físicas e Alimentação.
Leia também: Toxina botulínica para tratamento de distonia cervical
Agora você já sabe tudo que precisa sobre a Distonia!
Conheça Rubens Cury, Neurologista e Doutor em Estudos sobre tratamento de Parkinson
Me chamo Rubens Cury, sou formado em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, em 2007.
Conclui minha residência médica em neurologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 2011.
Logo após, obtive o título de Especialista em Neurologia pela Academia Brasileira de Neurologia e, em 2015, o título de Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) com tese que o tema central é o tratamento da doença de Parkinson.
Em 2016 e 2017 finalizei meu pós-doutorado, também com foco em Parkinson, em Grenoble, na França.
Minha clínica é especializada no diagnóstico e tratamento das patologias do sistema nervoso central, com foco na doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento.
Nossa proposta é oferecer atendimento humanizado e de ponta, com foco nas particularidades de cada paciente.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445