Dicas de nutrição para otimizar a saúde cerebral na Doença de Parkinson

Postado em: 03/02/2025

A alimentação é uma peça-chave para cuidar da saúde cerebral e melhorar a qualidade de vida de quem vive com a Doença de Parkinson

Dicas de Nutrição para Otimizar a Saúde Cerebral na Doença de Parkinson

Além de ajudar no controle dos sintomas, uma dieta adequada pode proporcionar energia, fortalecer o sistema nervoso e potencializar os efeitos dos tratamentos médicos.

A seguir, vou apresentar dicas práticas sobre como ajustar a alimentação e cuidar das necessidades específicas de quem convive com essa condição.

Continue a leitura para saber mais!

O papel da nutrição na saúde cerebral

Uma alimentação equilibrada é essencial para nutrir o cérebro e manter o bom funcionamento do sistema nervoso. 

Na Doença de Parkinson, cuidar da alimentação vai além de prevenir deficiências nutricionais; ela pode ajudar a proteger os neurônios, reduzir o impacto do estresse oxidativo e aliviar sintomas como constipação e perda de peso.

Para alcançar esses objetivos, é fundamental conhecer os alimentos que promovem benefícios e aqueles que devem ser consumidos com moderação.

Agende uma consulta para receber orientações personalizadas para o seu caso!

Dieta, suplementos e vitaminas na doença de Parkinson

 A alimentação de quem vive com Parkinson deve ser rica em nutrientes que fortalecem o cérebro e o corpo, mas em alguns casos pode ser necessário incluir suplementos e vitaminas para atender às necessidades específicas.

São exemplos de alimentos benéficos:

  1. Antioxidantes:
    Protegem as células cerebrais contra danos causados por radicais livres.
    • Frutas vermelhas como morangos e mirtilos.
    • Vegetais como brócolis e couve.
    • Nozes e sementes.
  2. Fontes de ômega-3:
    Esse ácido graxo é essencial para a saúde do cérebro e ajuda a reduzir inflamações.
    • Peixes como salmão e sardinha.
    • Sementes de linhaça e chia.
    • Oleaginosas.
  3. Fibras e água:
    Essenciais para combater a constipação, problema comum entre pacientes com Parkinson.
    • Alimentos integrais como aveia e arroz integral.
    • Frutas com casca, como maçãs e peras.
    • Consumo diário de pelo menos 8 copos de água.

Suplementos e vitaminas

Em muitos casos, a alimentação pode ser complementada com suplementos para atender às necessidades do organismo.

A suplementação deve ser realizada apenas se houver orientação médica qualificada e o profissional pode recomendar, por exemplo:

  • Vitamina D: Para a saúde óssea e muscular, especialmente em pacientes com mobilidade reduzida.
  • Vitamina B6: Ajuda na conversão de levodopa, principal medicamento utilizado no tratamento. Fontes naturais incluem bananas, batatas e grãos integrais.
  • Magnésio: Contribui para a saúde neuromuscular, podendo ser encontrado em castanhas e vegetais verdes escuros.

Atenção:

Antes de iniciar qualquer suplementação, é indispensável a orientação médica para evitar interações com medicamentos.

Agende um horário para conversarmos!

Estratégias para otimizar a alimentação diária

Adotar hábitos alimentares simples pode fazer grande diferença para pacientes com Parkinson. Algumas dicas incluem:

  • Distribua o consumo de proteínas: Grandes quantidades de proteína podem interferir na absorção da levodopa. Consuma-as em horários distantes da medicação.
  • Inclua alimentos fermentados: Iogurtes naturais, por exemplo, ajudam a melhorar a microbiota intestinal, beneficiando a digestão e o sistema imunológico.
  • Evite alimentos processados: Reduza o consumo de itens industrializados, ricos em sódio e conservantes, que podem prejudicar a saúde geral.

Uma alimentação rica em nutrientes e ajustada às necessidades da doença de Parkinson pode transformar a qualidade de vida do paciente. Converse com um médico ou nutricionista especializado para personalizar sua alimentação e aproveitar ao máximo os benefícios que ela pode oferecer!

Convido você a visitar meu site para mais informações ou a entrar em contato para marcar uma consulta!

Dr. Rubens Cury
Neurologista Especialista em Parkinson
Professor Livre-docente da Universidade de São Paulo
CRM-SP: 131.445
RQE: 64.840

Leia também:

Doença de Parkinson: Mitos e verdades

Qualidade de vida e Parkinson: Estratégias de adaptação

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