Seis minutos de exercício de alta intensidade contra Alzheimer e Parkinson?
Postado em: 28/02/2023
Você sabia que a prática regular de atividades físicas pode ter inúmeros benefícios para a saúde de pacientes com Alzheimer e Parkinson? Neste post, vamos explorar melhor essas vantagens para a qualidade de vida e apresentar algumas opções de exercícios para quem quer começar. Vamos lá?
O que são o Alzheimer e o Parkinson?
A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico crônico que afeta principalmente o controle motor e o equilíbrio. É caracterizada pela degeneração progressiva das células nervosas no cérebro que produzem dopamina, um neurotransmissor importante para o controle do movimento.
Os sintomas incluem tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e problemas de equilíbrio. Embora não haja cura para a doença de Parkinson, o tratamento pode ajudar a controlar os efeitos e melhorar a qualidade de vida.
O Alzheimer, por sua vez, é uma doença degenerativa do cérebro que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. É caracterizada pela formação de placas e emaranhados de proteínas, que levam à morte de células cerebrais.
Os sintomas iniciais incluem perda de memória e dificuldade em realizar tarefas simples. Conforme a doença progride, podem surgir problemas de comunicação, mudanças de personalidade e comportamentos agressivos.
Atualmente, também não há cura para o Alzheimer, mas os tratamentos podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Qual a importância das atividades físicas para pacientes com Alzheimer e Parkinson?
A prática regular de atividades físicas é fundamental para manter a saúde e o bem-estar geral de todos, incluindo pacientes com doença de Parkinson ou Alzheimer. A atividade física pode ajudar a melhorar a mobilidade, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação, bem como a reduzir a rigidez e a fadiga.
Além disso, exercícios também podem melhorar a saúde mental e cognitiva, aliviando sintomas como depressão, ansiedade e fadiga mental. Para pacientes com doença de Parkinson, a atividade física pode ajudar a melhorar o controle motor e reduzir a progressão dos sintomas.
Exercícios aeróbicos e de resistência, bem como exercícios específicos para a fala e a respiração, podem ser particularmente benéficos para esses indivíduos.
Para pacientes com Alzheimer, por sua vez, a atividade física pode ajudar a melhorar a memória, a concentração e a cognição em geral. Exercícios como caminhadas, ioga e treinamento de equilíbrio podem ser especialmente úteis.
É importante destacar que, antes de iniciar qualquer atividade física, é fundamental que o paciente seja avaliado por um médico e por um profissional de educação física qualificado. É preciso identificar as limitações individuais e desenvolver um programa de exercícios personalizado, seguro e eficaz para cada um. Com o acompanhamento adequado, a prática de atividades físicas pode ser uma ferramenta valiosa para melhorar a qualidade de vida.
Exercícios de alta intensidade podem contribuir para pacientes com Alzheimer e Parkinson?
Uma pesquisa publicada pelo The Journal of Physiology defende que 6 minutos de atividades de alta intensidade já trazem grandes contribuições para pacientes com Alzheimer e Parkinson. Exercícios como o levantamento de peso ou sprints de corrida ajudam a liberar o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF), o que favorece a neuroplasticidade e a sobrevivência dos neurônios.
Para confirmar que um paciente pode realizar essas atividades, porém, mais uma vez reforçamos a necessidade de conversar com um especialista. Isso é fundamental para o bem-estar e a segurança do indivíduo.
Em resumo, a atividade física é uma poderosa ferramenta para melhorar a saúde e o bem-estar de pacientes com “ALZHEIMER E PARKINSON” . Com a orientação de um bom profissional, isso pode fazer toda a diferença para a vida de um indivíduo.
Se você ficou com alguma dúvida ou quer falar mais sobre esse assunto, não deixe de agendar um horário. Será um prazer te orientar!
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445