Quanto tempo dura Distonia? Leia e entenda o tema!
Postado em: 28/12/2022
A distonia é um dos distúrbios do movimento mais comuns e afeta mais de 65 mil pessoas somente no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Os principais sintomas são contrações musculares prolongadas e involuntárias, que causam torção e movimentos repetitivos ou posturas anormais. Esses espasmos musculares podem ser dolorosos e interferem nas atividades cotidianas.
Pode ser prematura, começando na infância ou antes dos 20 anos, ou tardia, com início após os 30 anos. Quanto mais jovem o paciente, maior a probabilidade de que a doença se desenvolva para outras áreas.
A distonia primária geralmente é hereditária, desenvolvida por uma mutação do gene DYT1. Já a secundária está associada à lesão do sistema nervoso central, provocada por fatores externos como trauma, paralisia cerebral, AVC ou exposição a determinados medicamentos.
A causa mais aceita atualmente é a de que o gânglio basal, parte do cérebro que controla os movimentos, não funciona corretamente ou foi danificado nos pacientes com distonia.
Os movimentos distônicos costumam se iniciar em uma parte do corpo, como pescoço, rosto, braços, pernas, cordas vocais, pálpebras ou olhos, e se alastrar por outras regiões. É chamada de distonia tarefa-específica aquela que piora com movimentos voluntários, como os de escrever ou caminhar. Os sintomas tendem a melhorar quando o paciente está em repouso e piorar em situações de estresse.
O portador da distonia é obrigado a conviver com o problema durante todo período em que está acordado. Em situações específicas que envolvam algum grau de estresse, as contrações podem se acentuar.
É importante buscar um profissional especializado, para evitar erros na identificação da doença e iniciar o tratamento adequado. Faça uma avaliação com o neurologista Dr. Rubens Cury, especialista em Parkinson e cirurgia de DBS.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445