O que leva uma pessoa a ter Parkinson

Postado em: 07/12/2022

A doença de Parkinson é um distúrbio comum que afeta a habilidade cerebral de controle voluntário dos movimentos. Ela ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas. 

Causa tremores, lentidão de movimentos (bradicinesia), rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. Apesar de ser mais comum após os 65 anos, existem pessoas diagnosticadas com a doença em faixas etárias mais jovens, antes dos 50 anos.

Muitos pacientes com Parkinson são capazes de viver durante muitos anos sem manifestar nenhum dos sintomas, ou sem apresentá-los de maneira grave.

As causas do Parkinson

As causas exatas da doença de Parkinson são desconhecidas, mas pesquisadores acreditam que alguns fatores de risco podem estar relacionados à doença. Nos portadores de Parkinson, células nervosas começam a se degenerar lentamente, o que leva à perda da competência de produzir a dopamina. Como resultado, os sintomas do Parkinson começam a se manifestar ao longo do tempo, até que se tornam severos e incapacitam o paciente.

No entanto, não se sabe exatamente porque esses neurônios param de funcionar corretamente. A queda de produção de dopamina e a degeneração desses neurônios acontecem de forma distinta entre as pessoas, por isso os parkinsonianos apresentam diferentes sintomas em intervalos de tempo que não seguem um padrão.

Cada pessoa pode apresentar neurônios que degeneram mais rapidamente ou mais lentamente, de modo que existem casos em que o portador vive normalmente, e outros em que o indivíduo é incapaz de se mover.

Algumas das principais teorias sobre o que provocaria Parkinson são fatores genéticos, como mutações, e contato intenso com pesticidas, produtos químicos tóxicos e metais pesados.Embora o Mal de Parkinson atualmente não tenha cura, há várias opções de tratamento, incluindo medicação e cirurgia. Para mais informações, entre em contato com o neurologista Dr. Rubens Cury, especialista em Parkinson e cirurgia de DBS.

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e Tremores

Médico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
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Dr. Rubens Cury Neurologista
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