Como é o diagnóstico da distonia?
Postado em: 28/09/2022
A distonia é uma doença neurológica limitante, caracterizada por movimentos involuntários de contrações musculares e espasmos que ocorrem em diversas partes do corpo. Pode afetar pequenas regiões, como olhos, pescoço e mãos (as chamadas distonias focais), ou ser segmentado e comprometer mais de um membro, ou até mesmo o corpo todo.
O quadro é mais comum do que parece e especialistas alertam que a maioria das desordens de movimento começa lentamente, de forma quase imperceptível. Com origem genética ou consequência de outras doenças, a distonia nem sempre tem a sua causa esclarecida.
O primeiro passo para o diagnóstico é descobrir o que provoca a distonia. Para isso, é importante anotar quando e como os movimentos se iniciam e a intensidade deles, para que o médico possa avaliar.
Esse processo passa pelo histórico da doença que deve ser minucioso, incluindo a história familiar e exame físico e neurológico completos. Testes de laboratório, estudos de imagem e até testes genéticos podem ser necessários para chegar ao diagnóstico e à respectiva causa da distonia.
A eletroneuromiografia pode auxiliar muito no diagnóstico de movimentos distônicos e diferenciá-los de outros tipos de contrações e espasmos musculares e até de movimentos ocasionados por alterações psicogênicas.Está buscando um especialista na área? Agende uma consulta com o neurologista Dr. Rubens Cury, especializado em doença de Parkinson e cirurgia de DBS.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Rubens Cury Neurologista especialista em doença de Parkinson e TremoresMédico Neurologista especialista em doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia, e Estimulação Cerebral Profunda (DBS, deep brain stimulation). Possui doutorado em Neurologia pela USP, pós-doutorado em Neurologia pela USP e Universidade de Grenoble, na França, e é Professor Livre-Docente pela USP.
Registro CRM-SP 131445